Cartas que eu não enviei.

Querida Ana...
Estou de novo te escrevendo para afogar algumas dores pendentes.
As pessoas não sabem amar, elas não tem a menor noção do que isso venha a ser.
Elas se confundem, se perdem, elas se iludem para não enxergar a verdade.
A verdade doí, eu sei, mas minha querida nem tudo é rosas, nem tudo é lindo.
A dor faz bem as vezes, e quase sempre ela nós ensina algo.
O mundo vive ao redor de sonhos, eles acreditam na felicidade plena.
Mas isso não existe. Que bom que não existe!
Porque as vezes é bom, uma queda, uma briga, uma confusão, um choro, uma angustia.
Nem tudo que é mal, tenha a tendência de fazer mal.
As vezes eu me pego pensando, a vida é uma merda, mas eu gosto dela assim.
As pessoas não sabem perder realidade, elas querem uma vida tranqüila.
Elas se trancam por uma vida plena e gananciosa.
E o amor eu te pergunto, a onde existe em meio a tanta hipocrisia?
Mas ele não existe, ele é furto de um coração solitário.
Porque sinto que os verdadeiros amantes são os que vivem sozinhos.
As pessoas não sabem como amar, elas procuram achar no outro o que elas não são.
E minha querida esses não amam, esses nem sabem o que seria amar.

Beijos!

De sua Arie.

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Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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