Odeio


Odeio seus pensamentos loucos
seu sorriso torto, sua vida mal acabada
Odeio meu pensamento em te encontrar
Meu sorriso ao seu olhar
Sua voz ao me gritar
Seu jeito de me amar
Odeio meu amor sem você
minha forma de sonhar contigo
o meu gosto por esse perigo
Odeio não me acostumar sem suas mãos
sem seu beijo, seu jeito
Sem você.

Sem titulo

A minha falta e sem nexo, ordinária sem sentido.
A falta de um amor perdido, amor antigo
Falta do errado, falta de algo meio complicado.
Falta de uma nova vida, da vida.
A falta de amores platónicos
do medo do engano, a minha falta é ordinária.
Não tem nome, não tem vida, ainda a ser titulada.

Sem sentir


''Incondicional e irrevogável,
fique a cerca de mim
Pronta pro chá da noite,
Fumar um cigarro ao acorda
dizer besteiras sem se preocupar,
ter sua boca perto da minha
sem se tocar, olhar nos teus olhos
Corpo a pele, pele a corpo
incondicional e irrevogável.''

Noites longas


São pensamentos corrosivos, as emoções não são as mesmas.
Ninguém havia falado que era proibido, e mesmo que o ocorrido não acontece-se
não iria se perdoar de forma alguma se não o tivesse feito, já ta feito e o resto são historias
de putas mal amadas. Foi curar seu mal, mal de dor, dor de amor, fique perto beber um vinho
pra curar a falta do suor do corpo de uma outra ingrata. Ninguém havia falado que era errado, apenas disseram que era improprio para uma moça tão bem vistosa de olhos castanhos claros, olhos de cigana, de perto são olhos de uma dama. Vamos pra qualquer lugar, lugar que faça esquecer aquela linda ingrata que durante noites a fez sorrir, e são poucas as dores que a fez sentir ao contrario do que faz agora, e as noites são longas longas como seu cigarro.

Altar particular


Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor
Maria gadu <3

Amor platônico


Nem tão solene, meus olhos a guiam,
não imagino nada tão perfeito, sou cego
apenas amador no jogo do amor,
nem quando a vejo nós sonhos se torna
tão real, é lindo um amor assim pena que me faz tão mal.

Tenho amores assim a todo instante, amores que fogem
do meu alcance, e de todos um pouco eu tiro o sorriso,
aquele lindo sorriso de amigo.
Quem dera eu me enganasse, consola ao menos
o lamento de um outro que senti por mim o que eu sinto por ti.

Aquele amor não me machucava,
apenas me enganava com outros abraços
que queria de ti, e se ao menos tu me desse uma chance,
por tão pouco não me ilude,
quem sabe eu fique feliz se você de longe lembra-se me mim.

E no final eu possa te ter, só basta você me perceber
só me consolaria se fosses verdade.

Mesa de bar



E as palavras não fluem como antes,
em outrora fumava seu cigarro e declamava com poetas no mar, as noites nubladas quase não as vê, os amigos de bar mudaram de estação, aquelas belas poetas se foram, e ao mesmo tempo que ousa revelar suas dores no seu escrito perde a noção pelo ar como o perfumo jogado sobre o patamar, perdeu sua alma em qualquer lugar, em qualquer bar que tenha bebido e chorado por amores antigos. As palavras se perderam e os poetas não estão mais perto para decifrar sua bela escrita impropria e antes fosse só um dia incomum pelo ar, e mesmo que não entenda algo vai se resolver, e nem mais aqueles pobres versos vão se perde, e ate poucos amores vão deixar de sofrer. Com vários amantes no bar se senti pronta a declamar e a velha poeta jovem volta ao seu lugar.

Moça



Moça quem tem amores não dorme
Entre os sinceros das magoas,
deixa um beijo perfumado como ultimo adeus.
Como esquecer ? oh moça me perdoe pois
os amores são meus, ninguém rouba ninguém tira,
foi tudo que Deus me deu.
Quando vi a moça passar me falaram outrora
quem tem amores não dorme vive
vagando mundo a fora.

Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.

Agora, Aqui !

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



De encontro.

Os Viciosos do Circulo.