Mesa de bar



E as palavras não fluem como antes,
em outrora fumava seu cigarro e declamava com poetas no mar, as noites nubladas quase não as vê, os amigos de bar mudaram de estação, aquelas belas poetas se foram, e ao mesmo tempo que ousa revelar suas dores no seu escrito perde a noção pelo ar como o perfumo jogado sobre o patamar, perdeu sua alma em qualquer lugar, em qualquer bar que tenha bebido e chorado por amores antigos. As palavras se perderam e os poetas não estão mais perto para decifrar sua bela escrita impropria e antes fosse só um dia incomum pelo ar, e mesmo que não entenda algo vai se resolver, e nem mais aqueles pobres versos vão se perde, e ate poucos amores vão deixar de sofrer. Com vários amantes no bar se senti pronta a declamar e a velha poeta jovem volta ao seu lugar.

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Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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