Permita-me.

Eu sabia o que era felicidade ela tinha gosto de café quente, dia frio,
Tinha cheiro de terra molhada, tinha rosto de vida, cor de água, era pura.
Mas depois dela eu não sabia o que viria, e se eu não gosta-se do depois
E se o depois fosse o fim ?
Permiti-me a felicidade, mas moderando-a para que o fim não chega-se
Me permiti ser triste, para que a felicidade em mim dura-se.





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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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