Sinto todos
os dias essa maldade fluir dentro de mim, sinto a cada passo minhas veias se
romperem forte em alguma camada do meu coração, me sinto impura, má como alguém
que já matou e ainda matara.
Sinto que
todos que estão ao meu redor são tão fracos e obedientes, todos tão tolos, tão
submissos a minha loucura, a minha verdade, todos prontos e preparados para meu
próximo passo, esperando apenas meu sinal para cometermos algum crime.
Sinto que estou infectando cada um que se
aproxima de mim, cada um que me estende a mão, estou contaminando a todos estou
manipulando vodus de carne e osso, sem preocupação com a permanência de suas
almas ao meu controle, eu os deixo ir, os deixo partir. Todos eles carregando a minha loucura em cada ponto do sorriso.
Me procuram sempre carregados pelo álcool, pela música ruim, pelo barulho, ninguém vê minha real intenção, minha maldade, ninguém acredita que nesses olhos castanhos claros aja tanta impureza, aja tanta mentira, acreditam apenas na minha falsa beleza, na minha alegria perfeita.
Me mencionam sempre ao ponto da frieza, me dizem sobre todos os seus sonhos, me falam de seus medos, eu apenas os olho fazendo os acreditar que me importo, mas não meu bem eu não me importo nem com o fim da festa nem com o começo da dança, sinto muito mas esse foi o único meio de me proteger.
{ Ouvindo a versão do L.P da música Rolling in the deep}
1 Rabiscos de Outros:
Esse foi o texto que mais gostei de ler do seu blog. :}
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