Raspando odores da dúvida.

Eu gosto da existência.
Só não sei o que fazer com ela.
Eu não sei se existo! Mas vivo, livre, intensa!
Talvez eu devesse limpar meus dias com sua presença
Raspar os cabelos, me olhar no espelho e pergunta-lá:
- E ai existência ficou legal ? ou devo deixar crescer ?

Não sei para que ela serve. Se serve!
Me desculpem mas tenho dias agitados
no meu quarto e sala, grande e poluído por vida
As paredes fedem a café vomitado e cigarros
Mas quem liga depois de uns goles, depois de um pouco de amor
Penso. Mas nada me sai, me sai nada. Algo deve ser ? Nada!

Eu deveria consultar um existênciador
Iria pergunta-lo se viver é existir, ou se isso é para os mortais... ?
Estou cansada, viver me tira toda a vontade de existir. Entende ?
Agora vou fumar um cigarro e permanecer na dúvida
E se mal for, foda-se.
Desculpem meu mal jeito !

- Ouvindo: ( Móveis Coloniais de Acajú)

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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