- Agora estamos presos a nossa liberdade, você poderá seguir com cautela, ou talvez recusar todas as dores e sorrir, estaremos livros na nossa própria prisão, na nossa grande e insignificante moradia, chamada amor.
Olhe, eles não nós dizem mas o que fazer, vá corra, não precisa mais me esperar, nem segurar minha mão quando eu estiver cansada, agora poderá dormir cedo, acorda tarde, vise-versa. A vida é toda sua, não somos mais um, somos dois, duas partidas, duas dores, dois corações, ira doer mais, talvez ira doer.
Não posso ficar por aqui desculpe, eu devo ir para o sul, ir para longe de você, a onde o frio tome conta de mim, e eu o aqueça com um café, um cigarro, um blues, um rock... Que eu o aqueça sozinha sem precisar de algum abraço, sem precisar da precisão de algo.
Concerte-se e respire sem o ar, ele te polui, ele anda cheio de efeitos contra o amor, respire por si só, que eu irei tentar respirar aqui mesmo em meio a tanta fumaça, a tanta nuvem. Mas posso me desculpar por nunca ter tirado minha capa? Posso me desculpar por não ter te deixado me conhecer? Depois de tanto tempo eu venho e te mostro o que não sou, mas você também mentiu, não foi?
E quem traiu dessa vez? Foi nosso amor, ele nós enforcou e eu pus essa corda achando que era apenas uma brincadeira, aquelas de criança, ''pular corda'' de tarde em algum fim de semana, eu tentei me faz feliz, tentei te fazer feliz, mas não deu, mas doeu.
Agora estamos livres na nossa própria prisão.
(Ouvindo: Don't Stop Dancing)
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sexta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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