Passo largo, pequeno espaço feito no teto de vidro
Vozes secas, rogando no umbigo pragas penitenciadas
Fome de calma, odeio de tudo, fora e em cima do muro
Falar do teto que não quebrou por pouco, muito pouco
Gritou no meu ouvido sobre a dor, pouco me importa a dor.
Bons modos cegos, microfone meia tática para ser ouvida
Raiva, raiva, raiva, me mandaram calar, calei.
Gritei mais alto, depois do salto, de uma vida pra outra
No corpo de outra pessoa, chamada arrogância
De óculos escuros por fora do muro
Se tornou egoísta, egocentrismo
Meu nome é arrogância, cheia de ignorância
De baixo de um feto no peito que cresceu
Calmo, forte e insolente, calmo, forte e sonolento
Nunca fui boa em ser gentil.
Foda-se
Rabiscado por
Ar
segunda-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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