Fora de órbita

Vou ver a noite cinza daqui do quarto
E fumar um pouco
fora de órbita.

Essa noite só queria dormi
15 minutos
Acordo, de novo e de novo
Não a sonhos que me faça ter essa vontade
Morbita de ficar a bela noite apagada.

A luz acaba, não preciso dela mesmo.
Acendo aquela velha vela pela metade,
Nessas horas nunca acho o que fazer
A não ser recitar poetas em meu quarto.
Admiro belas palavras, admiro belas moças também
E chove como se fosse acabar o mundo.
Me sentiria bem se acabasse, ou não.

Nunca pensei como fosse, nem quero pensar.
Ainda tenho tempo de ir no mercadinho da esquina
Pra comprar novas velas, e comprar meus cigarros
Só espero a chuva passar, a luz não me importa a hora que vá voltar.

Essa noite só queria ficar em casa,
Quieta, sossegada em algum canto da sala.
Comer minha comida de soja vegetariana,
E beber um pouco se não for pedir de mais
Hoje não tem papo, hoje não tem Carnaval.

Se me ligarem não estou, nunca estive.
Se me chamarem, ah! querida deixa chamar.


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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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