Doía em mim
Aquela comédia
Eu sofria contente
Com o peso do meu desastre
''Vão os anéis, ficam os dedos''
Dentro dos olhos vazios de insónia
Exercitava a imaginação
Em um jogo excitado de
Farsas e alegorias
Eu erraria, sem duvida
Todos errariam.
Na minha mente havia
Uma ameaça inútil do erro
Movia-me devagar
A cabeça baixa roendo a gordura
O pessimismo entre uma e outra tragada
Meus olhos frios, sem vida, ausentes
Sem ver o mundo
Ilimitado da caixa vazia do meu coração
Procuravam trazer a realidade
Para não esquecer de mim...
A incerteza ainda mais desvairada
Rabiscado por
Ar
quarta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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