Essa falta que amola qualquer pensamento
De um simples trago
Ou um simples beijo inútil desconhecido
Que transforma o tédio em uma valsa
Na dança da alegria de um dia chato ou ruim
O som do silêncio que sufoca
O simples passar do vento
Entre uma e outra madrugada
Para os que ainda conseguem descansar
Sem perceber um simples barulho do tempo
Com livros bons e longos
Distraindo a caneta ligeira que assombra
Os olhos limitados a abrir e fechar
Enquanto tudo passa, tudo fica...
Se acomode, com o simples barulho do bater
De um coração ainda em movimento, por enquanto.
Nem a surpresa ou o medo assombra
Um vazio forjado para os fracos
Na tentativa de sentir qualquer bobagem ou coisa alguma...
É só fechar os olhos depois da porta
De um pensamento qualquer
Trazendo a realidade pouco adquirida
Em meio a tanta imaginação ou falta de atenção
Não significa nada, não significa tudo.
Entre um passar de ilusões vagas
Que até pouco tempo tinham graça
Entre o derramar de ilusões dos olhos
Prefira a falsa e pura vontade de derramar
Mais um pouco de palavras em uma noite
Alegre e inventada.
- Obrigado!
Pintando o tédio em uma quarta a noite.
Rabiscado por
Ar
quarta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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