Doce-Mente.

Parei, suspirei, ainda em movimento.

Você me olhava de longe, meu coração te sentia de perto
Morri ali mesmo, exausta, faminta por amor
Mas o que será o amor ? E depois dele o que vem ?
Nada?!
Caminhei com a dor, aliada, amargurada
Me perdi, morri, e nunca mais voltei, nunca mais senti
De certo não sei dizer o que depois me aconteceu
A morte não foi fácil, a dor era como se me arrancassem as mãos
Me impedindo de escrever, de te tocar, escrever
Agora o que habita em mim é o fim. Profundamente.
O fim do tempo
Do amor
Da noite
Do céu
Até mesmo da dor
Perdi-me achando que a morte do meu eu, era o começo de algo mas profundo.
Algo que não se explica nem mesmo quando sabe-se o que se diz e o que se ouve
Até agora tudo foi branco, vago e devagar. Tudo o que em mim habitava morreu
Asfixiando-me com minhas próprias mãos, depois morri doce-mente acreditando ser o fim.
É quando me descubro.

1 Rabiscos de Outros:

Fernanda 12:20 PM  

Gosto de ler textos que me façam sentir ou imaginar. Consigo os dois por aqui :*

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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