Desertos e almas velhas

Sobre aquele sonho de desertos e almas velhas
Eu acordo assustada, com o lençol sobre a cabeça
E o livro meio aberto esperando ser terminado.
Ainda de blusão saio pra fora, sem fazer barulho
Sobre o efeito do sono que a muito tempo não tenho
Precisava me lembrar dos detalhes, do rosto da moça
Que me pegava pela mão, da musica, dos lugares
Precisava me lembrar...
Já no segundo cigarro, o sonho ia se apagando
Pela fumaça dos meus olhos, automaticamente.
Voltei ao meu quarto, na expectativa de termina o livro
Talvez o grande culpado das noites sem sono.
Acabei apagando, mais por mais que eu tentava
Por mais que eu queria, o sonho não voltava
Nem mesmo o rosto da moça, que parecia vultos da minha amada.

Ainda de blusão sai para fora, para viver a triste realidade.
Vã!

- Ouvindo: Cazuza- Bete Balanço.

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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