Ou não.

Esta espécie de ausência
Essa falta fútil
Sobre o sol quente de uma tarde triste.
Sem revolta, a saudade me alegra, talvez
Pela esperança de ainda te ter, ou não.

Essa paixão, ilusão
A ilusão, alegra meu coração
Entre cigarros e bebidas, disfarço
A dor da falta, da saudade no peito
E provoca a garganta que vive cansada
Do choro que segura entre a raiva e a falta.

Saudade até que é bom
Pior seria a alma vazia
Mas tenho dó... dó do meu coração
Que ainda acredita na pureza da mentira.

Essa dor qualquer,
Nem quero que sinta, ou não!


- Ouvindo: Caetano Veloso- Sonho.

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"Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não está cabendo só no meu.”

(Tati Bernardi)



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