A relutância míope não tão cega, pouco vista.
Aparentemente organizada na fila do pão, entre eu, meus olhos e o mundo.
Entre linhas cegas e surdas, faladas e escritas.
Embasam a pouca nitidez que tenho da realidade
Que adormece embriagada retraindo sons, falsos altos.
Adormeço sem saber se ali estou, viva-morta, tédio cego. Reto, quase infinito.
Percebo que tão pouco morta-viva, apenas existindo.Resistindo.
Paradoxado, plural sem dois ou três, singular só, cega.
Míope em guerra, repassando imagens em tela branca.
No teto submerso da loucura tão nítida e minha, sua...
Mastigando a tira gosto com tédio, realidade quase perto do inferno
Resto, reto no teto submerso.
Loucura que se deita e acorda do meu lado
Despertando-me, cegando-me para a realidade.
Que sufoca e destrói meus sonhos de autonomia
Vida vazia, pouco altruísta e boçal. Banal!
Paro, repasso, paro, repasso, paro...
Automático percebo que existo, cansadamente egoistamente.
- Ouvindo: Pata de Elefante.
Míope.
Rabiscado por
Ar
terça-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
3 Rabiscos de Outros:
Nossa você escreve super bem viu. Muito inteligente. Ameii o blog ;)
simplesmente encantador! Tem todo um ritmo e palavras adequadas que fazem este poema simplesmente admiravel.Gostei da maneira com que lida com as palavras, vou ler os outros posts.
www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
- Valeu pelo admiravel... Gosto muito quando outras pessoas admiram o que escrevo.
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