Me parecia uma vespa em cima em baixo pra dentro pra fora
Monopolizando os meus pesares sugando a minha pouca existência
Que latina se remexia numa dança sozinha, pobre alegria
Era só o começo, repense, repare, resolve, repasse, remexe a alegria cega num copo de vidro
Que era velha entre velhos esquecidos, que se tornava cega na miopia do esquecido
Lambuzando as palavras com um vinho barato engolindo de graça a falta de espaço
Era regresso a existência do não existir de salto alto e vestido rasgado
Para se tornar alguém aos que ali respiravam. Reorganizados na falta de espaço.
Hospede a solta, no quarto, no carro, na vida, na sala, no sofá, no passado
Que saudades do passado ! Que o frio vem de culpado
Envolvido numa túnica de plástico fraco, esperando que ninguém a sufoca-se
Derretendo-se rapidamente sem perceber sem reclamar, sem reclamar sem perceber
Vendo que o inquieto que lhe cobria fora do plástico era a arrogância do vidro
Que nunca admitia precisar de espaço. Que sempre reduzia a saudade em fracasso
Que desmerecia o amor em dor em lágrimas e que sempre acabava em um copo de ressaca
Curando talvez de inquieta a saudade, que me retornava sempre quando o inverno chegava.
- Ouvindo: Pata de Elefante.
1 Rabiscos de Outros:
Olá!
Adorei teu blog e já estou seguindo!
Está convidadíssima e visitar o meu ok?
beijão
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