No meu quarto quieta, cansada
Entretida com livros baratos, bons livros baratos
Pesa-me, realmente me pesa
Toneladas de vidas velhas, almas velhas
O dia nasceu não tão lindo, mais nasceu
Entre vinte ou uma lágrima, solitária
Se estiver feliz, ta bom, se não, ta bom.
Minha inconsciência consciente
Tentando revirar corações
Que servem realmente pra quê?
Pra pendurar fotos,adesivos de lembrança
Quase sempre fútil, quase nunca justo
Do tamanho de um nada, isolado
Que embala minha visão, rabiscada
Um grande espaço da matéria vazia.
A solidão acompanha-me
Por todas as multidões
Me pega a mão, e me segue
Feliz por ter um companheiro
Que nunca a deixara, ou talvez nunca me deixara.
Apego-me
As palavras vazias
Das almas velhas, empolgadas
Dos sorrisos de relance, ligeiros
Que nem sempre são pra mim
E mesmo se fosse não faria diferença alguma.
A dependência, não depende de mim
Nem mesmo dos vícios
Que me culpo tanto por ter
Mais depende de fazer qualquer coisa
Que seja má, que seja boa
Pra desapegar-se da solidão
Companheira boa.
Companheira boa.
*
"O coração, se pudesse pensar, pararia."
"Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.
Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também."
Rimas baratas
Nem um rosto preenche, nem uma voz sufoca mais
Talvez a culpa seja minha, de ainda ter rostos
Estranhos, vagando e perseguindo meus sonhos
Sonhos velhos, perdidos e sem amor algum.
Por causa dos toques, dos beijos, dos segredos que você veio buscar
Que de algum jeito, ainda tenho eles na pele, nos lábios, na mente
Esqueço os versos, as palavras, a vida, esqueço o ar
Depois vou descansar, do sufoco da falta de te amar.
Seria assim as rimas baratas, e frases feitas
Se tivesse um amor, uma paixão ao menos pro tempo passar
Meu bem, eu falo de amor, porque acho lindo,
Mesquinho
Falo pra passar o tempo, esquecer os sacos de lamento
E pra ficar menos carente, entre a frieza no peito escondido
Onde só tem meias verdades e mentiras inteiras
Ou talvez um vasto vento de nada, empolgante, mente solitária.
Já que não tenho amores, escrevo e esqueço das dores
Ou então me apego a um cigarro a meia noite.
Nostalgica
Perdidamente lúcida
Mas a algo de errado, ou certo de mais
Constantemente guardando objetos velhos
Discretos, sobre termos mal acabados
Apertados entre odeio e amor
De baixo de sonhos e esperanças velhas
Empoeiradas, que me trazem falta de ar
Que me provocam nostalgia, de tudo que não vai voltar.
Cronologicamente não a tempo.
E dessa vez qual será a culpa, a desculpa ?
Cronologicamente, restam 20m
Até chegar a hora de lutar contra o sono
Ou ficar a favor dele.
A mesma musica, o violão, cordas transversais
Abri e fechar os olhos, fechar e abrir a porta
Enquanto todos dormem, você faz o de habitual
Enrolar a noite, como se a tivesse detido em sua mente
Mente que anda meio desorganizada
Com tantos livros, e novas composições
As palavras são fáceis, delicadas e mimadas
E agradeço a elas por durante noites serem minha amada
Obrigada!
Não a cigarro que acalme, ou controle a falta de sono
A falta de obrigação,consciência , vontade ou lucidez.
E por onde andas agora ?
sozinha, não tenho tempo para as pessoas
Nem mesmo para solidão ingrata
Ainda resta 10m, depois terei que voltar a rotina
Ordinariamente empolgada
Não sei se culpo alguém, ou eu mesma
Mais durante noites fico acordada, sem sono algum
Até gosto, as vezes a lua fica bem perto da janela do quarto
Reflete na fumaça do cigarro, e brilha entre o espelho sujo de baton vermelho
Cronologicamente não tenho mais tempo.
Me comanda, me da ar, palavras.
Deixei de te explicar, de acerta
Essas palavras que saem sem permissão
Tão flagelas, tão ordinárias
Não culpo ninguém por ter insónia
Nem pela falta de amor
Que nem me falta faz
Gosto do aroma das palavras
Que me trazem paz
Mesmo saindo desregradas
Apressadas, sem permissão alguma
Não param, me param
No ónibus, na esquina, no bar
E eu fraca me rendo, pego papel e caneta
Mais no final ninguém sai perdendo
Palavras vulgares, de todo tom ou finalidade
Recusam-me como dona , tem vida própria
Vontade própria, minhas palavras são viciosas.
A sinceridade, quase banal.
Eu gosto da sinceridade do cigarro, rima barata
Não achei as caras, foi tudo pelo lado vagabundo
O álcool e sua sensibilidade, me contagia como o Carnaval.
São cores, meias verdades
Falemos então, uma mentira inteira
Sejamos sinceros, a um lado todo banal
As mesma festas
As mesmas pessoas
Os mesmos cabelos
Os mesmo lugares
O mesmo sorriso
As mesmas bocas
Uma grande vida social
Em um lugar, onde tudo é situado pra mesma direção.
Gosto da vulgaridade das palavras
Sempre tão sinceras ao mentir
Mais isso é vazio, de fino prato
É necessidade, futilidade
A verdade doí, doí por quê ?
Talvez porque mentir seja fácil
Não se preocupe, é normal
Ao mesmo tudo é casual
Até as vozes doces que não gosto de ouvir
Não se parece com menina de 15 anos
Obrigado, tenho celebro e sou um pouco humano
Mais não gosto de ser, isso machuca por dentro
De alguma forma machuca, e como.
Para ser bem sincera eu odeio quase tudo
Mais amo o resto todo, e como amo
As palavras me permitem flutuar
São lindas e pequenas,contraditório
Mais chega por hoje, tenho nada pra fazer
Esse nada cansa, banal e monótono.
Adoro a sinceridade do cigarro.
Contador de mentiras.
A insónia me pegou pelo pé, ando tão fora de forma
Ou banal ?
Deixei de roer as unhas e deixei de mentir
Ou passei a mentir menos.
Justamente por me achar assim apagada
É que precisava me cobrir de mentira
Como se veste um manto fulgurante
Agora ali estava, cercada de gente por todos os lados
E ainda mais solitária do que fechada no quarto
Onde seus objetos lhe asseguravam a memória já na faixa da insegurança
Diante dos outros tinha que inventar e fantasiar
Minha mentira começou a ser redigida, com um objeto certo
Então ramificava os perigos, exagerava as dificuldades
Assim a mentira, folha cadente
Que podia parecer tão brilhante mais de vida breve.
Falava muita vezes o que vinha na cabeça
Era boa em contar historia, contador mentiroso
Então ela ria, ficava rindo também
Confundida mais contente, ao menos achava alguma graça em mim
Fui andando solene
Porque no bolso a onde levara o amor levava agora a morte.
Eu mentia sempre com ou sem motivo
Era mais fácil
Falar a verdade é muito difícil
Em estado bipolar, ou não.
Melhor falar tudo que se tem pra falar...
Mais não agora, vou fumar.
Mundo, volto logo.
Rápido, vamos sair antes que as luzes se acendam
Antes que o mundo todo acorde
Ainda temos tempo de pegar o ónibus ao termino do cigarro.
Esqueça as roupas no varal
Não vai ser tão necessário assim
Vamos logo, antes que roubem nossos sonhos
Nossa vida, o resto do encanto.
Sintonize naquela velha estação
Aquela do sul de minas
Estamos bem, por enquanto ainda estamos bem.
Segure o odeio e a raiva, estamos indo embora
Sem dinheiro, sem comida só com o velho violão na mão
E muita vontade no coração e muita incerteza de contra mão.
Deixo a vida, o mundo pra trás.
Agora pegue um cigarro e vamos conhecer o litoral.
Qualquer coisa, invente qualquer bobagem.
Qualquer bobagem pra inventar historias verdadeiras.
Rápido o ónibus esta saindo.
Naturalmente louca
''Sobriamente louca em meus desejos
Confesso que são meio vulgares e fora de controle
Mais são os únicos que tenho, e que quero.
Modéstia a parte, são valorizados
A onde se tem loucos tão bem informados ?
Loucos tão bem apresentados, tão bem loucos.
A distância entre o mundo, é a porta de casa
Constantemente me vejo na janela fumando
É habito, não fumar mais ficar na janela fumaçando.
Lunaticamente, tenho vícios ordinários
Vontades mais que carnais, espirituais.
Certamente eu seja normal
O mundo ai fora que não é natural.
A nudez de alguma forma me atrai
Poderíamos ser livres
Corta os cabelos, não ter cabelos
Sermos praticamente canibais
Vivermos só de pecado, amor...
Trocarmos casas por barracas
Cidade por lugares Psicadélicos.
O errado seria normal
O normal seria natural
O certo seria banal.''
Tempos de esmeralda - 1:00am
''Marcamos as 01:00am
Esmeralda ainda não havia chegado
Era assim que a costumava chamar
Bem cara de putas dos anos 80.
Nunca havia entendido
Nem queria entender mesmo
Estava sem vontade alguma
No estado natural de meu corpo.
Decidi ir comprar uns cigarros
Já que a poucos minutos os antigos haviam acabado
Estava em uma pequena cidade
Não conhecia nada, nem ninguém
Só a minha linda esmeralda.
Esmeralda! A vi de longe
Com seu corpo branquelo
Unhas vermelhas, cabelos negros
Da cor de seus olhos.
A tanto tempo não havia
Ainda era a mesma
Ainda era a mesma menina
O vento adorava brincar com seus cabelos
Eu adorava brincar com seus peitos.
Éramos muito vulgar
Naquela época isso era charme
Esmeralda, como sempre Alcoólatra
Sempre vinha a mim com rebecca
Sua bebida favorita ou asinha
Esmeralda sempre foi divertida
Mais naquele noite nada tinha graça
Me falava que sentia muito a minha falta
Era bom lembrar dos tempos de esmeralda
Na qual sempre foi minha amada.''
Deixa saudades
Escreve meio incerto
Saudades.
Saudades de chamar teu nome
Enquanto chove, enquanto corre
Enquanto dorme.
Na sala, no quarto
Na grama, no coração
Na vida...
Sei lá, sem você tudo é caos
Deus me deu muitas saudades
Saudades por toda eternidade.
3x4
La fora chove, ondas prontas
Vai embora a linha do horizonte
Me distraio pelos corredores da sala
Já que você não esta aqui, me distraio.
Unhas vermelhas, cabelos cor de rosa
Inventa qualquer bobagem
Descreve qualquer historia
Eu deixo a onde me acerta
Eu deixo o vento me levar.
Foto 3x4
Levo o mundo em qualquer lugar
Me levo junto, esqueço ar.
Coração ocupado
Entre mãos, e laços
Eu tendo saber a onde guarda
Guarda meu coração
Que vive em seu altar particular
Devolva-me
Devolva o que de direito é meu
Não fui defensora, desculpe mais medo me deu.
A onde guarda meu pobre coração ?
Sem ele vou ficando mais fria, mais mesquinha
Tira os nós
Essa corda é fraca, suporta qualquer vagabundo
Faça do meu amor, um pequeno prémio
Temos um pódio de chegada
Só não me espere
Nem me peça brindes.
Sufoca aqui dentro
A falta do sossego
Tire meu coração do bolso
Devolva-me
Pois alguém o quer usar.
Grande enganação
Confesso que adoro estar no domínio
Saber a hora que chega, a hora que sai
Dizer se pode se não pode, se é bom e se quer mais
Confesso que me sinto bem, mandando num amor assim.
Ter o domínio das suas palavras
Da sua vontade, ter uma vida bem exagerada
Saber que o seu coração, é só meu
Só meu.
Quem não gostaria ?
Ter alguém em suas mãos
Saber que sem você, não vive
Que sem você, não existe
Que por você morre sem perdão.
Eu só gostaria,
Que esse amor todo não fosse uma grande enganação.
Seu nome me persegue, vicio.
Melhor seria se o acaso fosse tolo
Se ele não nos cruzasse
Se eu fosse fraca, e não me importa-se
Melhor seria, se tudo acaba-se
Simplesmente acaba-se
Entre tantos, me apaixono
Apaixone-se, me apaixone
Pra curar qualquer magoa
E esquecer o vicio do teu nome
Esse vicio, esse circulo
Melhor eu parar o tempo
Passar
Voltar
Mudar
Acabar
E para o teu nome eu nunca mais lembrar.
Minhas mudanças contra o tempo
Estado normal, desinteressa qualquer um
O pior é que tanto faz
Sei lá, cansei de me preocupar de mais
Por isso sempre chego atrasada, aos compromissos
Porque pouco me importa o tempo dos outros
Eu sempre faço isso.
Relaxe, ainda a tempo
Deixo passar dois ónibus
Talvez de propósito
Depois é só correr contra o tempo
E ter uma boa desculpa pra contar ao relógio.
Troquei carnes por soja
Doces por cigarros
Coca cola por tequila
Meninos por meninas
Verdades por mentiras
Poemas por coisa alguma.
Só esquece de trocar a dor
Culpa do relógio que não me lembro.
Enfraquecer por prudência.
Dor na cabeça, fora do peito
Fiquei horas tentando controlar
Controlar o corpo
E não adiantou, pois ainda me sinto mal
E vou ficar a semana toda na cama.
Vou fumar meu cigarro, pra não esquecer
Pois já é tão habitual enfraquecer
Ainda tenho as mesma dores
Parecem piorar, pioram
Sinto frio, com um sol de 40°
E me cubro toda, amedrontada
Talvez tenha sido a chuva, ou falta de prudência.
Estou gripada, sinta-se feliz pela consequência.
Sou muitas, por isso me perco tanto assim
Me conhecer é complicado, cansativo
Sou chata, egocêntrica, mesquinha.
Quase sempre me guardo
Para que ninguém saiba o quanto sou perversa.
Me proíbo ao certo, o errado sempre me atraiu mesmo
Pra mim, tem que ser bom ou mal, indecisão me da raiva
Tenho varias Arielas dentro de mim, mais sempre nunca é
Gosto de venenos perigosos, gosto de tudo que me tire do chão
Sou mais antiga que eu mesma, talvez por isso nunca me lembro.
Nunca repito nada, só as doses de bebida.
Minha saúde é decadente, isso me preocupa
Vamos fumar um cigarro ?
Sou possessivo, dislechada, pecadora.
Gosto do impossível, do que não existe, da ilusão
Nunca me lembro de nomes,
Mais me recordo vagamente de rosto, vozes, cheiros
Gosto de sentir, sonhar, inventar , imaginar.
Beleza, verdades, amor ainda é pouco
Pra mim é muito pouco.
Ontem fui freira, hoje prostituta, amanhã poeta
Não quero que ninguém me entenda, só me aceite
Sou tão fraca e tão forte, que vivo no nulo.
Ordeno-me, a amar e a odiar.
Sou dona de mim mesma, e isso é tão chato
Não quero que me conheça, prefiro não te assustar
E para completar não sei se tudo isso é verdade.
Qualquer um
Eu vejo que essa falta de organização
É para me preocupar mais com o amor
Vamos reservar uma mesa
Um coração, um amor de verdade.
Traga me um vinho
Vamos ser hipócritas
Por essa noite ?
Vamos ser falsos
Por toda a vida.
Esse ar todo de maioridade
Ar de vaidade
No fim é só mais um na sala
No fim é só mais um.
- Ouvindo: Tricky - Black Steel
Preocupação de tantos outros
Sucumbindo qualquer vontade
Sem nem ao menos ter alguma
Essas noites longas, e vastas sem pudor
Deixo para os poetas o verdadeiro amor
Deixo.
A indignação, e tremenda
Não a verdade em porra alguma
Me deixe respirar, me deixe.
Essas meias verdades
Que falam
Que gritam por ai
Essas metades inteiras de mentira
Que escondem
Que guarda dentro de si.
Meu certo, errado de todos
Mais e dai ?
O erro nem sempre é meu
E se for, e se é
Não venha me corrigir.
Me deixe respirar, eu deixo.
A algo em você baby
Se esquecesse meu rosto
Por segundos
Confesso
Seria melhor.
A algo em você baby
Que não se habitua a seu rosto
Tão aveludado e tão hipócrita
Não será só eu que vê isso
Ou será ?
Pra que serve ?
Essa beleza, se não é pura
Se não é verdadeira
Talvez minta só pra mim
Por isso tenho tanto rancor ?
Talvez eu mesma não queira a verdade
Por isso tenho tanto amor.
Falso amor de verdade
Essa vontade de um cigarro, nua em um barco
Esse vicio, da tortura selvagens em outra cama.
Essa pressão, do vento no coração
Esse vicio, de te prender por falta de amor.
Memória de minhas putas tristes
Gabriel Garcia Marquez *
Já passou da época
Já passei da idade.
Hoje em dia meus robes são beber e fumar.
Não tenho mais pressa
Nem náuseas, muito menos força.
Já passei da etapa de sofrer de amores
Hoje em dia, sofro mais por dor de cabeça
Ressaca
Brigas são constantes e rotineiras
Não é mais época de harmonia
Pelo menos não aqui.
As insónias são normais
Durmo de manhã e lavo louças a noite
Sou bem privilegiada
Tenho companhia toda a noite
Sendo ela pessoas ou não
Não tenho mais idade
Nem tempo pra conversa
Vou fumar um cigarro.
We are different, other lovers
You on my body, his body on mine.
Take me the madness, the madness takes me to you
We have not any more shame, not even in the face not even in the bed
It sweats hands inside my body, his body inside my hands
My sweat, his lips, my lips his sweat.
It is my love, crazy, sinner, egocentrico and killer.
We are different, other lovers
In full summer manhão
Our heat, the heat of the world
It does destructions, to my vices
Vices of his body, of his lips
Vices of the night in the bed,
Vices of the nights that you love me.