Deixei de te explicar, de acerta
Essas palavras que saem sem permissão
Tão flagelas, tão ordinárias
Não culpo ninguém por ter insónia
Nem pela falta de amor
Que nem me falta faz
Gosto do aroma das palavras
Que me trazem paz
Mesmo saindo desregradas
Apressadas, sem permissão alguma
Não param, me param
No ónibus, na esquina, no bar
E eu fraca me rendo, pego papel e caneta
Mais no final ninguém sai perdendo
Palavras vulgares, de todo tom ou finalidade
Recusam-me como dona , tem vida própria
Vontade própria, minhas palavras são viciosas.
- Ouvindo: Ecos falsos- Spam do amor.
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