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Você me vem calmo, arrogante, ríspido, mas em si frágil.
E eu achei que me levaria tudo.
Eu não lhe impediria.
Eu lhe daria meu coração, lhe daria minha alma.
Mesmo se você quisesse só as mãos eu lhe daria meus braços
Mesmo se o que você quisesse fosse pouco, me bastaria.
Eu te vi, te vi além dos olhos de vidro.
Mesmo você nunca sendo quem é, e eu sendo o que nunca sou.
Parecia-me realmente seguro lhe entregar minha vida em suas mãos
Mas você foi sumindo, foi deixando de existir.
Se tornado verdade, você era de carne e osso.
Era estúpido, só mais um na rua com um maço na mão a sorrir.
Eu lhe daria tudo, mas agora não tenho nada a lhe oferecer.
Não posso entregar minha vida a alguém que não consegui sentir sua própria verdade
Quem dirá sentir a minha.
- Ouvindo: (Nirvana)
D.o.r
Rabiscado por
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sexta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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