Quem é tu menina?
É essa menina que não tem amores sofre de dores, se renega?
Quem é tu?
Que se sustenta em vícios, se cobre por cautela e nunca realmente diz ser o que é?
Menina tão pouca te conhece, mas sabe o bastante para tudo o que quer.
Mas olhe não seja assim tão fria, não maltrate tanto alguns que no meio da noite perdem o encanto, a graça, o sorriso, o castelo branco.
Quem é tu menina, com tantas faces, tantas mentiras, tantas verdades, tantos encontros?
Você sabe me dizer quem é, essa de sorriso aberto, que sabe amar, mas tem medo de tentar?
Menina o amor é preciso, antes mesmo de acabar o vinho, rasgar o tecido e descobrir quem se é, é meio perigoso, às vezes sem gosto, mas é preciso de esforço para conseguir o que se quer.
Quem é tu? Se torna doce, mas perdi o brilho no primeiro erro do individuo que talvez não quisesse te magoar, mas você não perdoa, não tem tempo para se machucar.
Menina é até bonita, meio desinibida, mas menti sempre ao se apresentar, é da forma egoísta, no fundo é tímida, sempre maciça, sem nem ao menos se preocupar, então quem é tu? Tem algo a me acrescentar?
Precisa sempre de codinomes para se alto afirmar?
Menina não se cobre tanto, na vida sempre haverá desencantos, sempre terá aquele que lhe fará chorar, mas não justifica a linha de inimigos que derrama sempre quando vê que vai se machucar, para com essa magoa, não seja tão firme, deixa um pouco o tempo passar.
O que me diz desse livro? Fecha-se nesses poetas, nesse mundo de letras e acha que todos devem também se fechar? A palavra é bonita, a escrita remodela, mas menina enquanto te prende nesses livros lá fora vai passando a vida e nada ira voltar.
Ei! Não quero te julgar, mas observe cadê seus amigos? Quantos iram restar?
Cadê aqueles? Os outros? Aqueles outros de lá?
Observe menina é tão fria que não vê que despeja a todos a cada caminho, despeja sem nem ao menos sentir uma pequena dor no espinha, sem nem ao menos pestanejar.
Quem é tu menina? Tão decidida, mas vive em confusão com seus sentimentos, a ponto de apedreja-los por pura indecisão.
Olhe menina eu sei da tua bondade, dessa felicidade, que só os poucos tu deixa conhecer, esse sorriso de olhos, esse delírio, esse sentimento bom, com gosto de desejar, da malícia boa, da falta de censura, da liberdade, coisa de quem quer amar.
Para que tantos argumentos, precisa sempre lembrar quem realmente é?
Como podem ser tantas em uma só? Como pode tanta loucura em apenas um espaço, tão desocupado?
Menina não se desiluda, é realmente com o tempo que se conhece, as pessoas tem defeitos e preconceitos, qualidades são tão poucas, mas realmente bonitas.
O preconceito é sujeira e me sinto bem de saber que você é limpa de alma, mas isso não quer dizer que vai sempre durar.
Quem é tu menina, que se apaixona ao primeiro olhar, mas depois se cansa dessa vida de se apaixonar?
É digna, não come vacas, frangos, peixes, por amor. Mas de que lhe adianta tanto amor se não o sabe usar?
Quem é tu menina, que se desencanta na primeira fila e sempre descobre que a tantas filas para se encontrar?
- Ouvindo: ( Bob Acri)
Para: Arie Venâ.
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