Eu me entrego, eu me entrego ao frio a esse vazio
A essa paixão estúpida e repentina.
Me entrego a dor, ao fim, me entrego a lucidez.
A um novo começo, ao tempo, me entrego sutil-mente em seus braços.
Eu me entrego a morte, ao câncer, a embriagues.
Me entrego sem qualquer restrição a liberdade, lhe dando meu coração.
A todo esse surto, esses dias, essas ventanias.
Ao sacrifício da perda, ao egoísmo, a qualquer rejeição.
Me entrego, lhe entrego meu corpo, minha alma, minha solidão.
Me entrego, me entrego a você.
Mas você não quer se entregar, nem me dar seu coração.
- Ouvindo: (Incubus)
Me entrego.
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quinta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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