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Apaga o Cigarro Inconformismo ? - II - III
A caixa agora permanece instavél, insana e conformada
Ela não prende mais amores, não consome mais dores.
Não se resume em sentir, em permanecer
A caixa não senti nada, permace cansada, parada
Ela me obriga, me consome, me limitada
A caixa não tem mais nome, nem vida.
A caixa que era coração, ficou fria por proteção
Se prendeu, perdeu tudo que havia dentro
Sufocando cada amor, sufocando cada sentimento
Ela remove, excita, não vive, não quer, não fica
A vontade de esquecer a presença faz com que a caixa se perca, enlouqueça
Faz com que a caixa-coração viva em completa solidão.
Mas a caixa faz por merecer, se isola, prefere não viver.
Depois de ter partido a caixa ao meio, foi descido reconstrui-lá
Recomeçar uma nova vida, minha e da caixa vazia
Mas a caixa esta toda destruida, toda partida
Com um cigarro entre os dedos eu tento retomar o sossego
Mas a caixa anda agitada, agora toda reconstruída, ela prefere continuar sozinha
A caixa não é mais tão coração agora ela virou um poço de solidão.
A caixa que era coração ficou fria por proteção
Se tornando vazia, ela acha seguir a vida
Mas a vida não segue, ela sempre retorna ao fim
Caixa filha de uma puta, me joga todas as dores
Me deixando imóvel, e me tornando uma outra caixa
Não se pode confiar na caixa ela não é mais uma aliada
A caixa agora se recupera, agonia, agonia, agonia.
A caixa de nada gosta, em nada quer deixar se ocupar
A mente a obedece, o corpo a respeita, o resto somente suspeita
Mas a caixa comanda, da nome e desmanda
A caixa permanece vazia, mas agora a caixa tem sua própria autonomia.
Tão fria a caixa, tão estúpida, tão egoísta, tão sozinha
Doa a quem doer, a caixa agora só pensa em se alto merecer.
Mas olhe a caixa as vezes é boa, se apega a alguém mas depois se enjoa
Merda de caixa infeliz, não quer mais ser coração, não quer mais ser fraca
A caixa que era coração ficou fria por proteção.
- Ouvindo: ( The Distillers)
Apaga o Cigarro Inconformismo ? IIII
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quarta-feira
Ariela Venâncio. Tecnologia do Blogger.
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